segunda-feira, 23 de março de 2009

VIDA A DOIS:

Viver a dois será sempre uma experiência difícil e, às vezes, dolorosa.

A experiência mostra claramente que um casamento bem constituído é uma poderosa fonte estabilizadora do ser humano.

A experiência também mostra que um casamento mal sucedido é uma experiência patológica altamente destrutiva para as pessoas envolvidas.

Um casamento feliz influi em todas as outras dimensões da personalidade, humanizando-as e integrando-as.

Igualmente, sucessos ou fracassos nas outras áreas, influem sobre o casamento, consolidando-o ou destruindo-o .

Quando há pouca maturidade, o casamento acaba se tornando um lugar de expressão de egoísmo e de destruição, um lugar de exercício do poder.

Nesse sentido, o amor é a negação da manipulação do parceiro, é a negação da posse, é a negação do egoísmo.

O amor é um conjunto de emoções-sentimentos que leva a confirmar o outro na sua identidade e em seu projeto de vida.

Como tudo na vida, o amor precisa de manutenção, de cuidado, senão se enfraquece e extingue.

Este cuidado comporta, entre outras coisas, o investimento na relação e no crescimento dos parceiros.

O grande equívoco é querer tratar "doenças" do casamento quando o mal já é irreversível, quando a distância entre os dois já se tornou insuperável.